quarta-feira, 9 de junho de 2010

Mudanças climáticas: culpada ou inocente?

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) algumas alterações climáticas, como por exemplo, o aumento da temperatura e da umidade, facilita o criadouro de mosquitos transmissores de doenças como a dengue e a malária. Para cientistas brasileiros, no entanto, o clima não pode ser responsabilizado por questões de saúde pública, além do que, alterações climáticas só deixam mais evidente à vulnerabilidade do nosso sistema social.
Um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), afirma que as doenças emergentes estão associadas a múltiplos fatores, “mas nenhuma delas pode ser influenciada direta ou unicamente pela variação do clima”.
A análise ainda explica que cada impacto tem que ser compreendido em seu contexto local, sem que sejam feitas generalizações. Mesmo que haja uma relação entre o aumento da temperatura e a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue é necessário ter chuva e temperaturas favoráveis para sua proliferação. Outro ponto que precisa ser considerado é tanto o déficit de imunidade das pessoas como as péssimas condições de assistência médica por parte dos hospitais. Segundo especialistas, a epidemia também ocorre pela falta de planejamento urbano e de políticas públicas.

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