Cidades metropolitanas de SP poluem o Rio Tietê

Tratamento de esgoto fica para o futuro
por BRUNO CARVALHO


Depois que todas as promessas e acordos forem cumpridos, o município de Guarulhos deixará de jogar os detritos no rio, mas isso é apenas uma pequena parcela do bolo, porque a cidade de São Paulo ainda não trata todo seu esgoto.

No Estado, 14 cidades não tratam uma gota de seus dejetos. São elas: Itapecerica da Serra, Embu, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista, Itapevi, Jandira, Barueri, Santana de Parnaíba, Cajamar, Caieras, Franco da Rocha, Francisco Morato, Guarulhos e Santa Isabel.

O bom exemplo da metrópole é São Caetano, que trata 80% e colhe 100% do esgoto de seus habitantes.

Falta uma boa dose de consciência ambiental por partes dos governantes. Só depois das ações movidas pelo Ministério Público, é que foram tomadas medidas para sanar o problema.

Além dos danos ao meio ambiente, mais de cem doenças são causadas pela falta de saneamento básico. Entre elas: cólera, amebíase, vários tipos de diarréia, peste bubônica, lepra, meningite, pólio, herpes, sarampo, hepatite, febre amarela, gripe, malária e leptospirose.
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Especialista aponta as principais causas das enchentes em São Paulo


Por Anderson Gomes

No último verão a cidade de São Paulo enfrentou uma série de chuvas torrenciais que causaram inúmeros estragos e prejuízos aos moradores.
Para o chefe do departamento de Geografia da (USP) Jurandir Ross, as causas das enchentes na capital paulista ocorrem devido a três fatores básicos:
O primeiro deles é o fator genético: após o encontro dos rios Pinheiros e Tietê, estes passam a correr de forma estreita, mais precisamente na região de Carapicuíba e Alphaville, por conta do término das planícies que havia no local, responsáveis pela retenção dessa água.
O segundo é o fator climático: há grande concentração de chuvas no verão, principalmente entre janeiro e fevereiro. No ano, costuma chover cerca de 1500 a 1600 milímetros. Só no primeiro mês, o índice atinge 400 milímetros – 1/4 da média anual – motivo para o grande registro de inundações.
O terceiro é o fator urbanização: a construção de uma cidade ou de um conjunto de cidades num período de cem anos, com 20 milhões de habitantes e 1500 km2 de área continua de casas e apartamentos provoca, por conseqüência, impermeabilização.
Ainda segundo o especialista “construir uma cidade numa região com alta concentração de planícies, como é o caso do Tamanduateí, Aricanduva e Pirajussara, foi um grande erro”.

Soluções para o problema

Uma boa alternativa para resolver, ou pelo menos minimizar os problemas das enchentes na capital paulista são os piscinões. Porém, um projeto desenvolvido em 2005 pela prefeitura previa a construção de 134 reservatórios, mas apenas 45 foram feitos até hoje – 1/3 do que seria necessário para evitar as enchentes.
Na opinião de Jurandir Ross, chefe do departamento de Geografia da (USP) a solução para o problema das enchentes na capital paulista é a construção de reservatórios pequenos nas residências. Para ele “se cada prédio ou cada casa tiver em seu quintal uma caixa de água pluvial que capte a água das chuvas por algumas horas, com certeza o problema se resolve”. Ainda segundo o especialista, a prefeitura poderia incentivar os moradores a construírem estes microrreservatórios por meio de um abatimento no IPTU.
Já para o professor de Geomorfologia da Universidade de São Paulo (USP) Antônio Colângelo o problema será resolvido se houver educação por parte das pessoas, mas para ele este é um processo de longo prazo. Ainda assim, o educador vê “com otimismo a capacidade das pessoas perceberem que o que vem ocorrendo é produto de uma ação inadequada do homem frente ao meio físico, com os animais, as plantas e com o ambiente”.

Vazão do Tietê – dez vezes mais do que há cem anos

Quando a cidade de São Paulo se restringia à região central, os principais rios – Tietê, Pinheiros e Tamanduateí eram meândricos e quando havia um transbordamento, toda a água ficava retida no leito maior do rio – uma área também conhecida como várzea.
Em picos de enchentes, no final do século 19, início do século 20, passava 130 metros cúbicos de água por segundo. Hoje, passa 1300, ou seja, a vazão do rio Tietê foi multiplicada por dez.
E isso não ocorre por conta do aumento da quantidade de chuvas, mas pelo fato de antigamente a água ficar retida nas planícies e escoar de maneira mais lenta, o que não acontece hoje – as chuvas caem e seu escoamento é brusco, em poucas horas se atinge os picos de vazão por causa da água acumulada em cima da cidade.


Informações importantes


480,5 mm foi o índice de chuva registrado em janeiro – o segundo maior desde 1947

Do final do século 19 até hoje, a vazão do Rio Tietê aumentou de 130 para 1300 metros cúbicos de água por segundo

Segundo levantamento do Inpe, o sudeste do continente americano terá praticamente mais um mês de chuvas intensas entre 2070 e 2100

Apenas 1/3 dos piscinões prometidos pela prefeitura de São Paulo desde 2005 saíram do papel
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Mudanças climáticas: culpada ou inocente?

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) algumas alterações climáticas, como por exemplo, o aumento da temperatura e da umidade, facilita o criadouro de mosquitos transmissores de doenças como a dengue e a malária. Para cientistas brasileiros, no entanto, o clima não pode ser responsabilizado por questões de saúde pública, além do que, alterações climáticas só deixam mais evidente à vulnerabilidade do nosso sistema social.
Um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), afirma que as doenças emergentes estão associadas a múltiplos fatores, “mas nenhuma delas pode ser influenciada direta ou unicamente pela variação do clima”.
A análise ainda explica que cada impacto tem que ser compreendido em seu contexto local, sem que sejam feitas generalizações. Mesmo que haja uma relação entre o aumento da temperatura e a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue é necessário ter chuva e temperaturas favoráveis para sua proliferação. Outro ponto que precisa ser considerado é tanto o déficit de imunidade das pessoas como as péssimas condições de assistência médica por parte dos hospitais. Segundo especialistas, a epidemia também ocorre pela falta de planejamento urbano e de políticas públicas.
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Especialista da USP analisa as interferências do meio ambiente na saúde da sociedade

Por Carmem Lima

Para o professor da Universidade de São Paulo, André Francisco Pilon, as interferências do meio ambiente não afetam apenas o estado físico das pessoas, mas também a disposição mental e social, termo inclusive promulgado pela OMS na definição integral do termo saúde.
Ele ainda acrescenta que a questão não é tão simples como parece. Em nome do crescimento, ou seja, dos interesses de mercado há uma deterioração dos bens comuns e necessários à condição humana: “Deteriora-se a qualidade de vida, espaços necessários à cidadania, segurança, trabalho, lazer, convivência e cultura são explorados, de forma às vezes sutil, às vezes brutal, pelos chamados interesses de mercado”.
Resgatar os valores reais dos indivíduos e respeitar a natureza pode ser a solução positiva para reflexões tão pessimistas, como afirma Pilon: “Duramente afetados pelas guerras, desastres e flagelos, os homens de hoje têm apenas duas opções: ou engrossam o cortejo dos mortos, como no conto de Pierre Gripari, ou resgatam a condição humana, que implica em uma posição crítica e atuante diante da imensa engrenagem política, econômica e cultural, que, de forma solerte e sorrateira, envolve o mundo”.
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Estações de esgoto começam a ser construídas

Oitava maior economia do país precisa de verba federal

por BRUNO CARVALHO

Recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram destinados para a construção de três estações na cidade e uma em São Paulo. Os investimentos são de R$ 318 milhões, divididos entre Guarulhos e o Governo Federal.

O Saae se defende – diz que está se programando desde janeiro de 2008, e que até agora foram feitos 145,65 quilômetros de redes coletoras além de 16,74 quilômetros de coletores-tronco, linhas de recalque e interceptores.

Estações de tratamento em construção:


ETE São João (Saae)


195 mil moradores

tratamento de 15% dos esgotos coletados








ETE São Miguel (Sistema Metropolitano)


260 mil moradores

tratamento de 20% dos esgotos coletados


ETE Várzea do Palácio (Saae)

195 mil moradores
tratamento de 15% dos esgotos coletados



ETE Bonsucesso (Saae)

260 mil moradores
tratamento de 20% dos esgotos coletados








ETE Cabuçu e ETE Fortaleza (Saae)


39 mil moradores
tratamento de 3% dos esgotos coletados
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Relação do Saae Guarulhos com a Sabesp

Para promotor, tratamento de esgoto é problema de saúde pública
por BRUNO CARVALHO

Em 2009, a Sabesp cobrava em média R$ 9,8 milhões por cerca de 8,6 milhões de metros cúbicos de água por mês. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Guarulhos só repassava R$ 5,8 milhões –um mensal déficit de R$ 4 milhões, aproximadamente R$ 48 milhões por ano.

De volta ao problema ambiental, segundo o engenheiro Luiz Alberto Neves Alario responsável pelo Projeto Tietê, “a Estação [de tratamento] Parque Novo Mundo tem uma capacidade instalada para receber e coletar o esgoto do Município de Guarulhos”. O coletor-tronco ficaria na cabeceira do Cabuçu de Cima.

Já a assessoria de imprensa do serviço de água e esgoto informa: “O Saae desconhece tubulação de esgoto pertencente à Sabesp; se tem, é na margem de São Paulo.”

A turbulência entre a autarquia municipal e a estadual não para por aí. Segundo o acordo do MP, 20% dos dejetos da cidade deveriam ser tratados pela Sabesp, mas não há acordo entre as partes. Há indícios de briga política entre o governo municipal e o estadual, situação que foi confirmada nas entrevistas com o engenheiro Luiz Alberto Neves Alario e com o promotor Ricardo Manuel Castro. Os dois deixaram vazar o desacordo entre as partes. Vale lembrar que o prefeito Sebastião Almeida é do Partido dos Trabalhadores e o governo do Estado é do PSDB.

O Ministério Público fez uma investigação para avaliar o problema da poluição dos rios. Quando indagou o governo estadual, houve uma tentativa de negar o recebimento dos detritos de Guarulhos por causa da dívida do Saae com a Sabesp. Para promotor Manuel Castro, que acompanhou as investigações, uma coisa não pode atrapalhar a outra, porque o tratamento de esgoto não é uma questão meramente política, “é um problema de saúde pública”, diz.
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Acordo promovido pelo MP dá prazo de mais 7 anos para Guarulhos

Promotor acredita no cumprimento das metas
Por BRUNO CARVALHO

Para o promotor Ricardo Manuel Castro, responsável pelo acordo que fez a Prefeitura de Guarulhos e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) se comprometerem a tratar 80% dos dejetos até 2017, “o fato de Guarulhos não tratar o seu esgoto é responsável por apenas 4% da poluição do Rio Tietê, o que no contexto de 100% não é tão significante”.

O prazo da homologação judicial vence em 31 de dezembro de 2017. No combinado não há metas, portanto as obras podem demorar até a data final de entrega, e, desde que não ultrapasse o vencimento, não haverá nenhuma punição.

Não foram estipuladas multas no caso do não cumprimento do acordo. Se este for respeitado, as cobranças das contas de água e esgoto serão reduzidas. O MP não entrou na questão da cobrança da taxa de esgoto, a qual os moradores têm de pagar, mesmo nos domicílios em que a coleta não é realizada. Essa ação protocolou apenas as questões ambientais.
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Tietê serve de fossa para Guarulhos

Desentendimento político deixa detritos de 1,2 milhão de habitantes parar no rio

por BRUNO CARVALHO

Guarulhos tem a oitava maior economia do Brasil e a segunda do Estado de São Paulo. Mas a preocupação com o meio ambiente ficou de lado durante décadas e a cidade se tornou uma das maiores poluidoras do Rio Tietê, onde nenhuma gota de esgoto é tratada. Por detrás desse problema estão brigas políticas entre a prefeitura
e o Governo do Estado, investigações do Ministério Público, dívida do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Guarulhos com a Sabesp, entre outras questões.

No ranking de saneamento, elaborado pelo Instituto Trata Brasil, a cidade caiu cinco posições e está na 56ª posição, entre os 81 maiores municípios do país. Diariamente, 184.576.000 litros de resíduos vão parar no Rio Tietê, e 25% dos dejetos sequer é coletado.

Os detritos do município são jogados direto em córregos e rios afluentes. O Rio Cabuçu de Cima, que é o principal afluente do Tietê em Guarulhos, serve de lixão nas proximidades do viaduto da Vila Nilo. No local, que tem ao lado uma favela, é possível deparar-se com sacos de lixo domésticos e, segundo os moradores, até cavalo morto já foi encontrado no rio.

As águas do Rio Cabuçu de Cima cortam a área mais populosa de Guarulhos, a região da Vila Galvão. Em toda extensão apenas 27% dos domicílios tem coletores de esgoto. Mas em todas as casas com água encanada há a cobrança da taxa de coleta. O valor gira em torno de 45% da conta de água.
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Pense consciente!


Para você o que é consciência ambiental?

Por Bianca Chioccola



Atualmente muito se fala sobre ser consciente, consumo sustentável, mas o que realmente significa esses termos? A mídia divulga várias informações sobre como consumir adequadamente, mas a maioria das pessoas ainda têm dúvidas. Nesse espaço vamos tentar ajudar você a ser mais consciente e fazer a sua parte para ajudar na preservação do meio ambiente!

Consumo consciente é um consumo com consciência de seu impacto e voltado a sustentabilidade. Ao ter consciência dos impactos na hora de escolher o que comprar, de quem comprar e definir a maneira de usar e como descartar o que não serve mais, o consumidor pode buscar reduzir os impactos negativos para o meio ambiente.

A gerente de projetos da Organização de Governos Locais (ICLEI) Paula Gabriela, acredita que “de 2007 até hoje as pessoas e os países estão mais preocupadas com o meio ambiente, mas ainda é pouco para ter uma atitude sustentável”.

Cada pessoa tem uma forma diferente de pensar no que é consciência ambiental, falta informação, educação, preocupação do individuo em fazer a sua parte. De acordo com a Consultora da organização de Defesa com Consumidor (Idec) “As palavras consumo consciente estão na moda, mas as pessoas não conseguem incorpora-las, transformar a informação em algo que faça sentido na ação individual das pessoas e até na forma como elas cobram atitudes das empresas, instituições e da sociedade”.

Tanto a sociedade como os países estão mais preocupados com o meio ambientei, procuram adotar uma postura mais sustentável, mas para que isso ocorra ainda falta uma educação ambiental, um envolvimento com o assunto, assim as pessoas podem cobrar dos governos atitudes.
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DENGUE!



Por Carmem Lima

A Dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) algumas alterações climáticas, como por exemplo, o aumento da temperatura e da umidade, facilita o criadouro de mosquitos transmissores de doenças como a dengue e a malária. Para cientistas brasileiros, no entanto, o clima não pode ser responsabilizado por questões de saúde pública, além do que, alterações climáticas só deixam mais evidente a vulnerabilidade do nosso sistema social.

Um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), afirma que as doenças emergentes estão associadas a múltiplos fatores, “mas nenhuma delas pode ser influenciada direta ou unicamente pela variação do clima”.

A análise ainda explica que cada impacto tem que ser compreendido em seu contexto local, sem que sejam feitas generalizações. Mesmo que haja uma relação entre o aumento da temperatura e a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue é necessário ter chuva e temperaturas favoráveis para sua proliferação. Outro ponto que precisa ser considerado é tanto o déficit de imunidade das pessoas como as péssimas condições de assistência médica por parte dos hospitais. Segundo especialistas, a epidemia também ocorre pela falta de planejamento urbano e de políticas públicas.

Mais do que um simples problema físico

Para o professor da Universidade de São Paulo André Francisco Pilon as interferências do meio ambiente não afetam apenas o estado físico das pessoas, mas também a disposição mental e social, termo inclusive promulgado pela OMS na definição integral do termo saúde.

Segundo ele, a questão não é tão simples como parece. Em nome do crescimento, ou seja, dos interesses de mercado há uma deterioração dos bens comuns e necessários à condição humana: “Deteriora-se a qualidade de vida, espaços necessários à cidadania, segurança, trabalho, lazer, convivência e cultura são explorados, de forma às vezes sutil, às vezes brutal, pelos chamados interesses de mercado”.

Resgatar os valores reais dos indivíduos e respeitar a natureza pode ser a solução positiva para reflexões tão pessimistas, como afirma Pilon: “Duramente afetados pelas guerras, desastres e flagelos, os homens de hoje têm apenas duas opções: ou engrossam o cortejo dos mortos, como no conto de Pierre Gripari, ou resgatam a condição humana, que implica em uma posição crítica e atuante diante da imensa engrenagem política, econômica e cultural, que, de forma solerte e sorrateira, envolve o mundo”.

Ainda há tempo, é só uma questão de agir.
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Corinthians promete plantar cem árvores por gol

O Corinthians está ficando esverdeado. Mas a nação alvinegra não precisa se preocupar: o verde, cor do arquirrival Palmeiras, entrou no Parque São Jorge por uma boa causa.

Na semana passado, o time lançou o projeto "Jogando pelo meio ambiente", que promete plantar 100 árvores por gol feito.

A iniciativa é uma parceria do clube com o banco Cruzeiro do Sul, que irá ceder as mudas para o governo estadual de São Paulo.

"O governo ainda estuda as áreas que irão receber o plantio, só estamos esperando uma confirmação", explica Luiz Flávio Guimarães, sócio da agência Nova Estratégia, que elaborou o projeto para o clube.


Além de 100 árvores por gol, o time promete outra centena por partida disputada. A doação, uma comemoração ao centenário do Corinthians, também envolve conscientização da torcida sobre responsabilidade socioambiental.

As ações promocionais em estádios, que tiveram início no dia 28, na partida disputada contra o São Paulo, se limitam à distribuição de informativos, porém a ideia é estendê-las às torcidas organizadas। "Pretendemos entrar em contato com elas e fazer um trabalho de educação ambiental. No futuro, estudamos até projetos de incentivar a carona e as caravanas como forma de diminuir a emissão de poluentes na ida ao estádio", diz Guimarães.

Além das mudas relativas à contagem de gols e jogos, o banco Cruzeiro do Sul também irá doar plantas o suficiente para neutralizar as emissões de carbono do time relacionadas aos gastos com energia nos estádios e deslocamento até os jogos। "A energia consumida nos jogos do Corinthians e as emissões do transporte do time principal, seja de avião, de ônibus, está sendo calculado em um inventário", diz Guimarães

Essa carboneutralização das emissões de CO2 no ano de 2010 é feita pelo Instituto Ecoar e obedece a uma conta simples: a de que cada arvore sequestra, em média, 180 kg de CO2 em 30 anos। Entre as cem espécies selecionadas de plantas nativas da mata Atlântica estão jatobá, cedro, ipê roxo, ipê amarelo e peroba।

As mudas relativas às 21 partidas e 32 gols marcados pelo Corinthians até agora serão somadas às dos próximos jogos para serem plantadas em etapas – a primeira deve ser em maio e a segunda em setembro. Pelas contas, o clube já tem hoje 5300 árvores para plantar.



Texto: Portal Exame
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Rachadura no gelo assusta pesquisadores britânicos no Ártico



Uma equipe de pesquisadores britânicos foi surpreendida por uma rachadura gigante no gelo logo abaixo de uma das barracas de seu acampamento, no Ártico.

Os três integrantes da equipe Catlin Arctic Survey estão na região para uma pesquisa anual que avalia os efeitos das mudanças climáticas.

Os pesquisadores Ann Daniels, Martin Hartley e Charlie Paton, estavam acampados no gelo quando ele começou a rachar.

"Ouvimos um estalido, alguns estrondos e, de repente, o gelo começou a se romper. Tudo aconteceu muito rápido", disse Charlie Paton.

A pesquisadora Ann Daniels conta que os pesquisadores já tinham observado o gelo se movimentando. Na manhã seguinte, depois dos barulhos, o gelo começou a se abrir de repente.

"O gelo começou a se romper do lado de fora [do acampamento]. Então o gelo começou a se romper cada vez mais perto das barracas e então, embaixo das barracas. Martin [Hartley] e eu começamos a tirar tudo (das barracas) e empacotar tudo o mais rápido que podíamos."

"Estávamos retirando todo o equipamento quando Charlie [Paton] gritou: 'Saiam agora'", relatou a pesquisadora à BBC.

"Tivemos que decidir rapidamente em lado da rachadura iríamos ficar e resgatar rapidamente todo o equipamento para evitar danos."

Apesar do susto, nenhum dos equipamentos ficou danificado e os pesquisadores não se feriram.

A equipe de pesquisadores britânicos também está tendo que enfrentar outras dificuldades na região, como grandes extensões de águas abertas, gelo se movimentando rapidamente e placas de gelo deslizando umas sobre as outras.

A missão da equipe britânica é coletar dados para investigar qual o impacto do dióxido de carbono no Oceano Ártico. Além de caminhar na região, os pesquisadores estão perfurando o gelo para fazer medições, além de coletar amostras de água do mar de diferentes profundidades.


(Fonte: Folha Online e Fontes Naturais)
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Conheça o Eco-estádio, o primeiro ecologicamente correto do Brasil


Você provavelmente já ouviu falar em sustentabilidade. Sim, aquela palavra sempre presente nos principais telejornais e comerciais sobre meio ambiente. O que ela significa? Em resumo, ela quer dizer 'prover o melhor para as pessoas e para o ambiente', tanto agora como no futuro. O assunto, mundialmente discutido devido à sua importância, chegou ao esporte, mais especificamente ao futebol paranaense.

O Sport Clube Corinthians Paranaense, antigo J. Malucelli, tornou-se famoso por ser o clube a possuir o primeiro estádio ecologicamente correto do Brasil. Trata-se do “Eco-estádio”, chamado Janguito Malucelli, antigo CT da equipe do Paraná, que é localizado em frente ao Parque Barigüi, na, claro, cidade-modelo de Curitiba.

Seguindo os quatro níveis de organização da sustentabilidade (o ecologicamente correto, o economicamente viável, o socialmente justo e o culturalmente aceito), o “Eco-estádio” possui arquibancadas construídas com cadeiras colocadas em cima de um morro sem a utilização de concreto; a grama foi plantada em todos os degraus, e os bancos de reservas e placar 'eletrônico' foram construídos apenas com madeiras.

Com capacidade para receber seis mil pessoas, a arena ainda não está completo, e outros conceitos ecológicos serão aplicados em breve. Outro aspecto que reforça a nomenclatura do estádio do Corinthians Paranaense é a vista para o lago do Parque Barigui e para um bosque: ambos localizados ao lado da sede social do clube, que fica no complexo do “Eco-estádio”.


(Fonte: Virgula, Fontes Naturais)
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